O paver é um artefato de concreto que há algum tempo está crescendo bastante a sua produção e também ganhando visibilidade para os construtores, ele é uma pavimentação Intertravado.
A sua origem é antiga, desde século XIX, onde calçadas as eram com pedras e pedregulhos, para que as pessoas não pisassem diretamente no barro. Com o passar do tempo, surgiu o concreto, porém é um material relativamente caro, depois nasceu o asfalto que é basicamente o mesmo material utilizado para produzir o bloco de concreto e paver, porém com uma emoção asfáltica no meio para dar liga, mas o asfalto trouxe um grande problema para a natureza, que foi a impermeabilização do solo, comprometendo o controle climático da região, por exemplo, um bairro mais alto, onde a água é escorrida para os córregos mais facilmente que no centro da cidade que é baixo consequentemente terá um clima mais quente.
O correto seria inserir materiais que permitissem o escoamento da água, como pedrisco, paralelepípedo, fazendo com que a água se infiltre na terra evitando esse problema climático na região.

Então o paver surgiu em meio a essa necessidade, pois ele permite o escoamento parcial da água em torno de 20% e ao mesmo tempo apresenta uma pavimentação de qualidade, para os pedestre e carros que circulam nessa região, sendo até mesmo melhor que o paralelepípedo, a terra e o pedrisco. Além do equilíbrio climático que proporciona para essa região pavimentada com pavers.
Os pavers intertravados são peças pré-moldadas com tamanhos e formas variantes, adequadas para a área selecionada para pavimentação. Sua coloração, além do cinza – cor natural do cimento, é vermelho, cinza-escuro, terracota (marrom), camurça e amarelo.
A comercialização de pavers é feita por metro quadrado (m²) e estocados em paletes de madeira ou cintados. Com grande variedade de formas, cores e módulos, suas espessuras variam entre 6 e 10 cm, dependendo da aplicação. Suas características e resistência variam de acordo com o tráfego que a pavimentação receberá.
Se a área pavimentada for para tráfego de pedestres, ciclovias, ou ruas internas de condomínios, o ideal é que o bloquete tenha 40 mm de comprimento e 35 MPa de resistência. Em vias com trânsito intenso, com veículos pesados como caminhões e ônibus, é necessário que o bloquete tenha resistência de 50 Mpa, se a peça tiver resistência inferior, não atende à norma regulamentadora.
As peças são produzidas para ter resistência igual ou maior que a estrutura dos edifícios. Quando o arquiteto ou engenheiro projeta o piso, ele determina qual tamanho e espessura das camadas de sub-base e subleito justamente para os blocos aguentarem a pressão que receberá e não afundar ou quebrar.

Devem ser executadas contenções laterais nos pavimentos, evitando o deslizamento dos blocos. Ao efetuar a limpeza, é essencial ter cuidado ao utilizar máquinas de hidrojateamento, pois, se o jato for muito forte nas juntas dos bloquetes, a areia que serve como rejunte pode ser retirada, soltando as peças.
Seu reparo também é facilitado, pois as peças podem ser retiradas e repostas sem a necessidade de quebra-quebra na região afetada.
Espessura das peças de concreto (PCA – 1984)
60 mm para tráfego leve, de pedestres;
80 mm para tráfego de veículos comerciais ou veículos pesados;
100 mm ou 120 mm para situações de tráfego muito pesado.
Resistência à compressão minima do paver: fpk > 35 MPa
Fonte: Mapa da obra (Votorantim)
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